Rotina alterada após "esbarrar" na misteriosa Hester Shaw (Hera Hilmar). A dupla é expulsa da cidade e precisa cooperar para sobreviver. É claro, há também uma ameaça que pode causar um novo apocalipse em seu caminho.
Especiais que tem um Oscar de Efeitos Visuais (King Kong) e as trilogias da Terra Média (O Senhor dos Aneis e O Hobbit) no currículo. Não é surpresa que este aspecto não decepcione. Seu mundo steampunk pós-apocalíptico e um tanto quanto megalomaníaco é bastante convincente, tanto em construção quanto em efeitos. Isto é, se você comprou a ideia das cidades-tração. Não é difícil compreender como as estruturas funcionam e interagem, mesmo em sequencias de ação e com muito CGI.
Juvenil à exemplo de produções como Jogos Vorazes. Entretanto, diferente da saga de Katniss, que compõe bem seu universo e oferece temas para discussão ao espectador, esta aventura parece levantar questionamentos apenas por acidente. Deixando o público com dúvidas que atrapalham a imersão. Desde a Guerra dos Sessenta Minutos, que levou o mundo aquele status, passando pelas pessoas ressuscitadas(!) até a rixa entre as cidades móveis, e os assentamentos fixos - sim, eles existem municípios parados ali - tudo é apresentado com muita exposição, mas pouca construção.
Na incapacidade de gerar recursos próprios, de uma sociedade que pode curar ferimentos rapidamente, ou mesmo trazer pessoas de volta à vida. Ao invés de nos preocuparmos com a jornada de Hester e Tom.
Descarta personagens quando conveniente, chega até a presumir que sabemos a importância deles, de acordo com a forma que são mostrados. Quem leu os livros provavelmente, ficou empolgado quando um grupo e pilotos liderados por Anna Fang (a cantora e atriz sul-coreana Jihae) surge de forma imponente. Eu só fiquei imaginando, ok, estes caras devem ser bons em alguma coisa, mas quem.
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