Especial, a chave para um mundo mágico. Obviamente, esta terra especial passa por problemas, e a garota vai usar sua mente curiosa e criativa para tentar reconciliar os Reino dos Doces, o Reino das Neves, o Reino das Flores e o misterioso Quarto Reino.
Dar mais função e empoderamento à Clara, expandir o universo mágico e conferir mais complexidade à trama protagonizada por brinquedos é uma escolha acertada para conetar a história do século XIX ao público de hoje. Entretanto, caminho escolhido pelo roteiro é a previsível fórmula já repetida diversas vezes pelo estúdio. Formato no qual as conveniências e pouca profundidade não passam mais despercebidos pela audiência.
Se quer tem conhecimento posterior. E não é apenas o roteiro que trata a protagonista como a escolhida, os próprios pais mostram o favoritismo pela menina. Basta notar que apenas ela ganha a chave para um reino mágico criado por sua mãe, e nele é tratada como filha única. Imagine se Lúcia decidisse ir à Nárnia sem,Pedro,Suzana e Edmundo,A sensação é no mínimo incômoda.
É claro, toda essa previsibilidade vai passar despercebia pela criançada desprovida de bagagem, que vai embarcar na aventura e principalmente no mundo em que ela se passa, este sim deve encantar também os adultos.
Criam um universo rico e detalhes, dentro e fora do reino mágico. O visual de encher os olhos, é sem dúvida o ponto forte do longa, nos faz querer conhecer mais sobre esta terra mágica e os curiosos elementos que a compõem. Conhecimento que, infelizmente, nunca é entregue.
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