Estivesse no lugar certo para contar a história, para obter as reações certas, ver as cenas, os arredores", explicou Deakins. "Então, foi como uma grande dança. Qualquer filme que você faz precisa imaginar: 'Oh, o que queremos mostrar nesta cena? Precisamos ver uma reação? Qual é o melhor ângulo?' Mas, obviamente, aqui tudo isso tinha que funcionar sem cortes”.
Enfrentou alguns desafios durante as gravações. O filme é protagonizado por Dean-Charles Chapman e George MacKay, mas os experientes Benedict Cumberbatch, Colin Firth, Mark Strong e Richard Madden tiveram que lidar com tomadas que duravam mais de 8 minutos, como explica Sam Mendes.
Eles não conseguiram fazer essa tomada de cinco, seis, sete, oito minutos na série de close-ups ou cobertura. Você não pode trabalhar nisso em pequenos pedaços, precisa acertar tudo de uma só vez. Houve momentos em que pensei: 'Sabe, não, por favor, não, bem no final, algo deu errado'. Mas a alegria e a sensação quando você acertou, e a sensação quando você conseguiu, é demais.
Coisas antes mesmo dos atores aceitarem trabalhar no filme. Para o diretor era importante que todos estivessem cientes de como as gravações iriam ser.
Isso vai ser um plano-sequência’. Então, é como dizer: 'Se você não quer fazer um filme sem cortes, não faça isso, não abra o roteiro'. Mas quando você lê o roteiro, faz sentido. São duas horas em tempo real, são dois caras que seguem pela paisagem destruída da Primeira Guerra Mundial em 1917”, explicou o cineasta.
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