Ainda sem suspeitas de um responsável pela exploração das brechas, podemos associar essa descoberta ao recente processo aberto contra a NSO Group, empresa israelense que comercializava uma ferramenta capaz de hackear outros dispositivos com uma brecha no mensageiro.
Clientes eram agências governamentais, portanto, entitades estatais. Neste caso, o suposto uso desse software foi estritamente feito por questões de segurança na procura e investigação de criminosos e terroristas. Logo, ações legalizadas.
Foi somente esse. Na verdade, alguns dos países que adquiriram a ferramenta utilizavam-a para espionar jornalistas e líderes da oposição em governos de regime autoritário — não incluindo os citados membros do alto escalão de governos internacionais.
Ativistas dos direitos humanos na Índia. Os pesquisadores mostram também que usuários de Bahrain, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, México e Paquistão foram igualmente afetados pela ferramenta.
Estavam sendo investigados. Concluindo que nenhum desses usuários estava sendo alvo da justiça, a razão desses ataques passa a ser exclusivamente política.
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